Mortes estúpidas premiadas
O Prêmio Darwin escolhe histórias de mortes consideradas as mais estúpidas do ano para homenagear os que melhoram as espécies ao, acidentalmente, se retirar dela ...
Desde de 1985, ocorrem registros de “prêmios Darwin” (nome originário de “Charles Darwin”, o criador da teoria da evolução), atribuídos ironicamente e de forma simbólica àqueles que cometeram erros absurdos ou se descuidaram bobamente, pondo fim à própria vida ou causando a sua esterilização. O pressuposto dessa premiação é de que estes indivíduos, ao se autodestruirem, contribuem para a melhoria da genética humana ao eliminarem os seus genes defeituosos.
Um dos registros mais antigos (1874) conta que um aluno universitário que iria fantasiar-se de vampiro para uma festa e, para fingir que havia sido caçado, tentou prender uma estaca de madeira na camisa e acabou atravessando-a no peito. Um de 1985 relatava uma morte absurda relacionada com uma máquina de escrever.
A partir de 1991, com o surgimento de e-mails autorizados intitulados “Prêmios Darwin 1991”, surgiram também diversos sites dedicados ao assunto, como o Darwinawards.com, dirigido por Wendy Northcutt, escritor também de vários livros sobre os Prêmios Darwin. E é deste autor que recolhemos os cinco requisitos para se atribuir um Prêmio Darwin:
- Incapacidade de gerar descendência - através da própria morte ou esterilização;Em 2008, o Prêmio foi para o padre brasileiro Adelir de Carli, que morreu no mar, em Paranaguá (Sul do Brasil), em meio a um temporal, após a tentativa frustrada de voar (e aterrissar) puxado por mil balões de gás hélio.
- Excelência - forma sensacional e estúpida com que comete o erro. Incrível desuso da lógica e da razão;
- Auto-seleção - Causa o desastre por si mesmo; com mérito incondicionalmente individual;
- Maturidade - O indivíduo deve estar em total uso das suas capacidades mentais e físicas. Deve possuir capacidade de julgamento e raciocínio;
- Veracidade - O evento tem de ser verificável. Excluem-se as ‘Lendas Urbanas’. (Wendy Northcutt)
Em 2009, foi premiada a desastrada dupla de ladrões de banco, que provavelmente exageraram na quantidade de explosivos durante a tentativa de roubo ao caixa da cidade de Dinant (Bélgica), e acabaram explodindo não só a eles, mas também ao prédio inteiro da instituição bancária.
Em segundo lugar, ficou um americano de 30 anos, que, certamente, aflito para urinar o mais rápido possível, parou o carro em cima de uma ponte, sem perceber que se tratava, na verdade, de um viaduto. Ao procurar mais privacidade, decidiu que seria melhor saltar a mureta de proteção para ali atrás aliviar-se. A queda de 20 metros foi fatal.
O terceiro lugar também foi para os Estados Unidos, onde uma ciclista, durante uma enchente, acabou caindo em um rio e foi salva pela polícia, que não teve como resgatar a bicicleta. Desesperada com a perda, aproveitou-se de um descuido dos policiais e saltou no rio em busca de sua bike e morreu afogada.
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