A pobreza extrema no Brasil
O Brasil mantém-se nas piores posições do ranking mundial da concentração de renda, mas a desigualdade de renda entre ricos e pobres no Brasil de Lula está em curva descendente, desde 2003
Cerca 31,7 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, outros 12,6 milhões já não podem ser considerados miseráveis e outros 13,5 milhões de brasileiros ainda estão em pobreza extrema, condição que (espera-se) o governo de Dilma Rousseff deverá mudar.
Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) indicam que o Bolsa-Família teve papel relevante. Um em cada quatro brasileiros é beneficiado por ele com pagamentos de R$ 22 a R$ 200 mensais, sem prazo para terminar. Mas isso não significa que a miséria do País foi resolvida, mesmo temporariamente, pois, além dos mencionados 13,5 milhões em extrema pobreza, há ainda 5,3 milhões de famílias que não superaram essa condição, mesmo sendo beneficiadas pelo Bolsa-Família.
Segundo o estudo do IPEA, as aposentadorias, pensões e benefícios de prestação continuada (BPC), pagos a idosos e pessoas pobres com deficiência, teriam contribuído com 15% na redução da desigualdade durante a década. No mesmo período, o Bolsa-Família contribuiu com 16% para a queda da desigualdade.
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