Situação só piorou

A dispersão de refugiados pelo mundo acentuou-se nos últimos dois anos, a ponto de se tornar um dos mais graves problemas sociais enfrentados pelos países centrais. Eles chegam aos montes, nas fronteiras da Europa.

Poucos imaginavam que esse efeito colateral da guerra síria abalaria a estabilidade das grandes nações mundiais e as fariam pensar nos custos/ benefícios que supostamente essa guerra tem.
Memórias de uma época - II

20100409

A miséria deplorável dos Guarani

Muitos mais morrerão como consequência direta ou indireta da usurpação ilegal e altamente injusta das terras dos Guarani e da contínua negação de seus direitos básicos

A organização indigenista Survivor International publicou um relatório para o Comitê para Eliminação da Discriminação Racial da ONU (CERD-ONU), expondo a miserável e degradante situação humanitária dos índios Guarani (Kaiowá, Nhandeva e Mbyá) no Estado do Mato Grosso do Sul. Há mais de 50 mil pessoas vivendo em condições deploráveis enquanto esperam, à beira de estradas, pela demarcação de seus territórios.

A vida e o modo de viver dos índios Guarani do Mato Grosso do Sul, no Brasil, estão sendo gravemente ameaçados pelo não reconhecimento de seus direitos à terra. A ocupação e usurpação de suas terras pela indústria e ações governamentais têm resultado em uma situação desesperadora na qual os Guarani sofrem por detenção injusta, exploração, discriminação, desnutrição, intimidação, violência e assassinato, além de uma taxa de suicídio extremamente alta. (Survivor International, 2010)
Segundo a Survivor International, a situação “é uma das piores entre todos os povos indígenas das Américas”, pois eles vivem presos, em condições de exploração, detenção injusta, desnutrição, preconceito e assassinato, e apresentam um dos maiores índices de suicídio da América do Sul. Para esta organização todos esses problemas provém da falta de acesso à terra e da negação de seus direitos territoriais coletivos.

Após visita ao Brasil em novembro de 2009, a comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, relatou que, em sua maioria, os povos indígenas do Brasil ‘não estão sendo beneficiados pelo impressionante progresso econômico do país. Em vez disso, são dominados pela discriminação e indiferença, acossados de suas terras e obrigados a se envolver com trabalho forçado’. (Survivor International, 2010)

A professora Marta Maria Azevedo, do Núcleo de Estudos da População (NEPO) da Unicamp, entrevistada pelo Correio da Cidadania (Gabriel Brito), assim descreve um dos aspectos mais aviltantes da situação, pouco divulgados pela mídia:
[...] estamos diante de toda uma situação realmente muito ruim, inclusive para o país. O que nos assusta também é a enorme violência que vem sendo praticada contra as comunidades que lutam pelas suas áreas tradicionais, na forma de assassinatos e esquartejamentos. Após as mortes, os corpos são encontrados dentro de sacos de lixo, em geral em fundos de rio ou locais de difícil acesso – isso quando são encontrados. (Azevedo apud Brito, 01/04/2010)
Como o Governo faz corpo mole diante da situação, da Constituição e dos protestos além-fronteiras, espera-se que a disseminação destas informações possa fazer corar de vergonha os respónsáveis pela omissão e inércia e traga para esses povos dias felizes, como uma vez desejou Anchieta.

Acompanhe a vida dos Guaranis no site da Survival - El movimiento por los pueblos indigenas

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20100403

Êêêh, povo que bebe!

Um padrão de consumo típico do brasileiro é o binge drinking ou beber pesado episódico (mais de cinco doses para homens e quatro para mulheres, em uma ocasião)

A pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da USP Camilla Magalhães Silveira coordenou, no Brasil, parte de uma investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada em 28 países com o intuito de medir a prevalência de transtornos mentais na população. Na região metropolitana de São Paulo, escolhida para representar o País, mais de 5 mil pessoas participaram da pesquisa.

Os dados obtidos revelam que, enquanto o consumo per capita anual de bebida alcoólica na França é de 18 litros por pessoa, no Brasil ele está abaixo de 8 litros. No entanto, a taxa de abuso e dependência entre os franceses é de apenas 0,8%, enquanto, no Brasil, é de 4%, taxa prejudicial, segundo a escala da OMS (de um a quatro) – uma situação grave!

Os europeus têm um padrão de consumo protetor, que até faz bem à saúde (...) Em vez de beber todos os dias, moderadamente, às refeições, como os europeus, os brasileiros bebem tudo de uma vez no fim de semana. (Camilla Magalhães Silveira)
É considerado um padrão prejudicial, pois aumenta o risco de dependência e deixa a pessoa mais sujeita a intoxicação e comportamento de risco, como sexo desprotegido, abuso de nicotina e dirigir embriagado

No topo da lista dos países que mais consomem bebidas alcoólicas por pessoa ao ano, estão países como Rússia, Ucrânia, Letônia, Lituânia. As bebidas destiladas são as preferidas. Países europeus, como França, Itália, Espanha, Suíça e Portugal, registram um consumo per capita alto de álcool. No entanto, o consumo é diferente: uma ou duas doses, todos os dias, o que traz menos riscos. Nos Estados Unidos, o consumo de álcool é mediano. (O Estado de S. Paulo – Karina Toledo, 02/04/2010)

O estudo revelou também que 86% dos entrevistados haviam consumido ao menos 1 dose de bebida alcoólica na vida, e 56,2% consomem regularmente (pelo menos 12 doses em 12 meses). A taxa de dependência foi de 3,3% e a de abuso, de 9,4%. Os abusadores não são a maioria no País, mas o impacto na saúde é grande, ao provocar acidentes de trânsito, violência física e verbal e baixo rendimento no trabalho e no estudo.

Outro levantamento recente, da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Unifesp, aponta para a mesma conclusão: quase metade da população é abstêmia – mas quem bebe, bebe muito. "Cerca de 25% disseram beber pouco e ocasionalmente. Os outros 25% são responsáveis por consumir 80% do álcool ingerido no País", informa Ronaldo Laranjeira, responsável pela pesquisa. Para o psiquiatra, esse padrão está relacionado a um consumo não domiciliar. "O consumo é principalmente social, fora de casa e, por isso, a tendência é que seja maior". Para ele, essa cultura é preocupante não só porque leva os jovens ao consumo excessivo, mas também porque os leva a beber longe do controle familiar.

Proibir a propaganda de bebidas alcoólicas e fiscalizar (coíbindo) a venda a menores de idade são as medidas apontadas por Laranjeira para reverter o quadro e impedir que “a educação de nossos filhos para o álcool seja feita pela indústria de bebida."

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20100329

Uma grande classe média não branca

Mais da metade dos negros brasileiros, e pouco menos da metade dos mestiços (pardos), pertencem hoje à classe média, incluindo a classe C, a nova classe média popular.

Hoje, o Brasil já possui uma grande classe média não branca, com 45 milhões de pessoas. Recente levantamento do economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que 53,5% dos negros e 47,3% dos mestiços no Brasil pertenciam às classes A, B e C, em 2008. Dos negros e mestiços, 48% pertenciam à classe C (a nova classe média popular) e os demais 52%, nas classes D e E, com características da pobreza

Dos negros e mestiços tomados em conjunto, 48% estão classe média, e 52% estão nas classes D e E, com mais características de pobreza. Os porcentuais de negros e mestiços entre os muito ricos também cresceram. Segundo André Urani, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), a proporção de negros e mestiços, nos últimos 15 anos, cresceu bem mais entre os mais ricos do que entre os mais pobres. E cita o salto de 74%, de 1993 a 2008, na proporção de chefes de família negros e mestiços no 1% mais rico do Brasil – hoje representando 15% deles.

Mesmo com o avanço de negros e mestiços, a sociedade brasileira ainda está muito longe de ser igualitária em grupos raciais. Os chefes de família negros e mestiços ainda correspondem a mais de 70% entre os pobres e indigentes, segundo a classificação de linhas de pobreza de Urani.

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), desde 1993, mostram uma notável evolução pois, naquela época, menos de um quarto dos negros (23,8%) e pouco mais de um quinto dos mestiços (21,7%) pertenciam às classes A, B e C. Tomados em conjunto, apenas 22% dos negros e mestiços estavam na classe média, com quase 80% nas classes D e E.

A pesquisa de Neri (2010) revelou um crescimento de 110% na proporção de negros e mestiços nas classes A, B e C, enquanto a dos brancos expandiu-se em 42%.

Os dados de Urani e Neri mostram, portanto, que, apesar de a situação ainda permanecer ruim, é inegável a tendência de redução da desigualdade de renda de base racial nestes últimos 15 anos. Hoje, o País já possui uma grande classe média não branca, com 45 milhões de pessoas.

Os dados da PNAD revelam que também houve, independentemente da renda, um expressivo aumento na proporção de negros e mestiços no total da população brasileira de 1993 a 2008, de 45% para 50,1% do total.

As possíveis explicações para essa mudança são uma maior disposição das pessoas se identificarem como não brancas (pretos e pardos, na terminologia oficial) nos questionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e um avanço real demográfico de negros e mestiços relativamente aos brancos. A combinação das duas hipóteses também pode ser uma explicação a ser testada.

Em todas as faixas de renda houve aumento da participação de negros e mestiços, já que eles cresceram bastante na população como um todo. Porém, quando se examina as mudanças na distribuição de negros e mestiços entre as faixas de renda, de 1993 a 2008, fica claro que aquele aumento foi proporcionalmente maior nas camadas mais ricas da população do que nas mais pobres.

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20100305

Cérebro humano, averso à desigualdade

O cérebro de uma pessoa rica se alegra quando uma pessoa pobre ganha mais dinheiro, mas o cérebro do pobre não acha graça em ver o rico enriquecer ainda mais

Sujeitos considerados pobres e ricos participaram, voluntariamente, de um ensaio de ressonância magnética, envolvendo distribuição desigual de dinheiro. Experimento realizado por John O'Doherty e colaboradores (2010), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECHI), demonstrou que o cérebro de uma pessoa rica se alegra quando uma pessoa pobre ganha mais dinheiro, mas o cérebro do pobre não acha graça em ver o rico enriquecer ainda mais. Resultado: há um instinto de aversão à desigualdade instalado na mente humana:
Nós vemos atividade em parte do cérebro associadas à resposta a recompensas quando voluntários observam a si mesmos ou outras pessoas recebendo vantagens monetárias em potencial (O'Doherty, 2010).
O processo consistiu de exames de ressonância magnética funcional dos cérebros dos voluntários, em duplas, enquanto um dos pesquisadores propunha novas transferências de dinheiro para um ou outro membro. Foram observadas as atividades de duas áreas – o estriato ventral e o córtex frontal ventromedial – que reagem ao recebimento de recompensas. Na realização do estudo, voluntários, divididos em duplas, receberam US$ 30 cada e, em seguida, participaram de sorteios onde, dependendo do resultado, cada um foi designado rico (recebendo US$ 50 a mais) ou pobre (não recebendo nenhum dinheiro extra).

Tanto ricos quanto pobres tiveram aumento na atividade cerebral das regiões analisadas quando recebiam a proposta de obter mais dinheiro. No entanto, o cérebro dos ricos animava-se mais quando a proposta de ganho era feita ao pobre do que quando era dirigida a si mesmo. No caso dos participantes pobres, o efeito era o oposto: a área de recompensa do cérebro era mais estimulada por ganhos próprios do que por pagamentos ao rico.

Além de se submeter à ressonância magnética, os participantes também responderam a questionários sobre a experiência. Ambos os grupos disseram valorizar as recompensas extras recebidas, embora os membros do grupo rico dessem menos valor a esses ganhos que os do grupo pobre. E, em contraste com os dados cerebrais registrados, os ricos responderam dizendo que davam mais valor aos pagamentos recebidos pessoalmente do que aos feitos aos pobres –  uma resposta diferente da prevista pela ressonância.

Sobre essa diferença, O'Doherty e cols. (2010) se disseram intrigados:
Sim, isso é intrigante, mas, claro, são esses enigmas que nos levam a realizar novas investigações. Minha intuição é de que, se pedíssemos às pessoas para realmente escolher entre várias transferências que variem no grau de aversão à desigualdade, poderíamos encontrar padrões de escolha parecidos com os que vimos no cérebro (O'Doherty e cols., 2010).
Outra característica do estudo é o fato dele evitar estabelecer qualquer tipo de competição ou custo para os participantes: nem ricos e nem pobres sofreram perdas quando o outro grupo ganhava mais recursos. Mas essa situação difere da percepção dos efeitos da desigualdade que impera na sociedade. O'Doherty e cols., (2010) justificam:
A razão pela qual não fizemos isso é que se um aumento na riqueza de um jogador estivesse associada a uma redução na de outro, então efetivamente um jogador estaria sendo punido e o outro recompensado (...) Estaríamos olhando para reações a recompensas a si mesmo e ao outro, e reações à punição de si mesmo e do outro, o que criaria a dificuldade extra de desembaraçar os diferentes impactos na atividade cerebral (O'Doherty, 2010).
Mesmo reconhecendo que os seres humanos competem e lutam entre si, O'Doherty e cols. (2010) ponderam que
[...] a presença de um certo grau de aversão á desigualdade pode ser um fator importante em moderar essa competição, reduzindo a probabilidade de que o excesso de competição faça com que os grupos se destruam por completo.

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20100125

Era da melancolia e da ansiedade

Muitas pessoas viciaram-se em tecnologias de comunicação e se tornaramn ansiosas e melancólicas; outras se tornaram escravas


Na atualidade, a depressão atinge muito mais pessoas que no passado e uma das maiores causas desse problema pode ser a tecnologia que nos serve e nos escraviza. Segundo o psicólogo Daniel Goleman, citado por Yair Amichai-Hamburger (2009) no livro Technology and Psychological Well-being (Tecnologia e Bem Estar Psicológico), o estilo de vida cada vez mais é moldado pela tecnologia dos celulares, computadores e internet. Há uma compulsão por checar emails, conferir o Orkut, comprar o que há de mais recente e avançado em celulares e notebooks, ou simplesmente passar algumas horas nas redes sociais, em pesquisas do Google, enfim, diante do computador.

Em recente artigo publicado pela revista The New Scientist, Amichai-Hamburger (2009) coloca um tema para reflexão, perguntando se somos servidos ou escravizados pela tecnologia que nos rodeia. Para este autor, a tecnologia está afetando nosso bem estar; é importante, mas é preciso impedir que ela controle nossas vidas.

Cada dia mais, as pessoas só se sentem felizes se conseguem o que existe de mais avançado em tecnologia. Entretanto, há evidências acadêmicas mostrando que pessoas que dão muito valor aos bens materiais são menos felizes do que as menos materialistas. Materialismo está associado a baixa auto-estima, pouca empatia e tendência à manutenção de relações conflituosas.

Além do aspecto material, nossa cultura constantemente nos relembra que tempo é dinheiro – paradigma que encerra uma necessidade de atingirmos altos padrões de eficiência, levando ao uso constante de notebooks e celulares, suprimindo as fronteiras entre o trabalho e o lar, diminuindo a qualidade do relacionamento familiar e fazendo com que as pessoas se focalizem no aqui e agora, em prejuízo de seus objetivos de longo prazo.

Como forma de combater essa postura, Amichai-Hamburger recomenda a aplicação de quatro preceitos contidos na Teoria da Auto-Determinação (TAD), desenvolvida pelos psicólogos Edward Deci e Richard Ryan, da Universidade de Rochester – que identifica os elementos vitais para um saudável desenvolvimento pessoal:

Autonomia – capacidade de organizar e controlar as próprias atividades e os limites de cada uma delas, de modo que sentimentos de falta de controle, de impulsividade e de indecisões não existam. Quanto à tecnologia, para se ter o controle, bastaria desligar celulares em determinados períodos e fixar horários para checar e responder emails.

Eficiência – a crença de que as ações são realmente efetivas, usando ou não o modelo mais novo de celular ou de se ter uma longa lista de contatos, visitantes ou seguidores no Facebook, Orkut, Blogger, Twiter etc. Ser eficiente e dar continuidade à autonomia, sabendo o que objetivamente importa e fazer isso da maneira mais efetiva, usando tecnologia se e quando aplicável.

Relações humanas satisfatórias – a necessidade de convívio intenso ou de se sentir próximo a outras pessoas, familiares e amigos, são alguns dos principais componentes da felicidade. A tecnologia pode ser uma ameaça a essa proximidade, pois equipamentos como o iPod criam uma bolha que nos desconecta dos relacionamentos normais. Relacionamentos virtuais podem ser interessantes, mas muitas vezes eles se estabelecem em prejuízo dos relacionamentos reais. Há também evidências científicas mostrando que uma das diferenças principais entre pessoas felizes e infelizes é a presença ou a ausência de relacionamento social satisfatório.

Pensamento crítico – no mundo atual, onde as pessoas estão potencialmente disponíveis para absorver mensagens em tempo integral, é fundamental saber como analisar a qualidade dessas mensagens e simplesmente saber ignorar as que não tem valor.

O uso desses quatro elementos é a melhor maneira de fazer com que as relações com a tecnologia sejam saudável, melhorando a qualidade de vida sem prejuízo do desempenho profissional.


Viciados em gadgets

Uma outra pesquisa sobre este tema foi feita por Nada Kakabadse, da Universidade de Northamptom, que desenvolveu um estudo relacionado com as consequências que a dependência de alguns dispositivos cria nos utilizadores. A pesquisadora alerta para o fato de aparelhos como os smartphones estarem controlando cada vez mais os utilizadores, ao se tornarem um vício. E tal como outros vícios, este também acaba por interferir com a vida profissional das pessoas afetadas.

Num grupo de 360 pessoas avaliadas pela investigadora, havia muitas pessoas que admitiram acordar várias vezes durante a noite para ver se tinham recebido algum e-mail ou SMS.

Reconhecendo que o ser humano pode tornar-se viciado em diversas coisas, Kakabadse conclui que este tipo de situação é cada vez mais frequente, pois “a tecnologia da informação se tornou muito mais interessante nos últimos 10 anos com a Internet (...) É mais simples e muito mais portátill, portanto, mais acessível".

Kakabadse destaca que é surpreendente o número de pessoas que dormem com o celular ou o smartphone à cabeceira da cama e que, além das consequências sociais, há o surgimento de problemas nas relações familiares devido a um consequente afastamento.

Em nível profissional, a pesquisadora ressalva que, numa fase inicial de dependência, os viciados em tecnologia são bastante produtivos, mas com o passar do tempo acabam por sofrer consequências mais sérias, como ansiedade quando não se encontram perto dos seus gadgets.

O que mais preocupa Kakabadse é a dificuldade de detectar se alguém está tornando-se viciado, pois “quando se detecta, geralmente, é muito tarde”.

Fique ligado, mas fique atento!

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